Poetizar

Poetizar
Às vezes faço versos, às vezes me faço versos!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Como me fazem bem os teus abraços


É no calor do teu abraço

Que meu frio passa,

Estar em teus braços

Faz-me sair de mim

E perder-me em ti

Numa entrega gostosa

Numa carícia de pele

Num querer estar na tua boca

Numa entrega louca

Perdida em você de olhos fechados

Num querer respirar, suspirar,

Sussurrar você...

 Momentos de entrega

Que te sinto tão meu...

Tão em mim...

Entranhado em meu Ser,

Seja no toque de pele,

Seja um toque de alma.

Como são mágicos esses teus braços

Sempre me fazem perder o compasso.

 

 

Jacinta Santos

16/12/12

Fotopoesia

Jacinta Santos
16/12/12

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Silêncio de amor...


Quando perdemos a noção de nós
Quando o coração cala nossa voz
E queremos apenas estamos a sós
É nesse momento que precisamos
Do apoio de quem tanto amamos
 
Para renovarmos as nossas forças
Não é que a dor vá sumir a força
Coração ferido só sara com amor

Quando o coração chora e chora
Por um amor que disse adeus
 
Ele trava para esquecer a dor
Silêncio reina no peito sofredor
Amor, amor, amor, amor e...
Amor...
Como explicar o amor?...
Silenciar de tanta dor ou

Colar pra fora tudo que
O que te faz calar?
 
 
Jacinta Santos
14/12/12

 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Entregas


As mãos deslizam em seus cabelos

Como se fosse ceda.

Pele de marfim.

Perfume inebriante

Amantes

Foto retirada: radialistapaulosilva.blogspot.com

 

 

Jacinta Santos

11/12/12

Nada normal


Se for para me perder

Que seja em teu abraço

Se for loucura o que faço

Me ajude a achar o compasso

Se for para viver na mesmice

Que eu perca a insanidade

 

 

Jacinta Santos

11/12/12

 

Na noite

Companheira das madrugadas, da escrivaninha velha, do lápis e papel
Da janela vejo as pequeninas luzes brilhando incessantemente no céu.
Companheiras fieis, iluminam meus tristes versos escritos no papel.
Uma leve brisa adentra a pequena janela, acaricia meu rosto tristonho.
Foto: Jacinta Santos
 
Levanto da cadeira e vou até a sacada da varanda, aprecio a noite.
A brisa passeia nos galhos das árvores, acariciam as folhas timidamente.
No jardim os jasmins exalam perfume por toda parte, que suavidade.
Volto para a escrivaninha, rabisco o papel, os versos se soltam no ar.
 
Leio em voz alta, pergunto a noite se ela gostou do meu versejar.
Silêncio, não ouço nada, a brisa parou, os galhos não balançam,
Saiu de novo na sacada e sou recebida com o som de aplausos.
As estrelas, os jasmins, emocionados aplaudiam a mim...

Foto: Jacinta Santos
 
 
A brisa tinha saído levando o som de meus versos ,
Quanta emoção sentir com tamanha homenagem
Que resposta linda dos amigos que todas as noites
Me fazem companhia e me ajudam a escrever...

 


Jacinta Santos
11/12/12

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Recomeço


Passarinho cantou

O raiar do dia anunciou

Cadê meu amor que não me aconchegou?

Minha autoria
Sinto o cheiro da flor

Flor do amor, presença de dor...

Abro todas as janelas do amor

Sinto o perfume das flores

A relva ainda guarda o orvalho da madrugada

Que o calor do Sol vai roubando devagarinho

A brisa da manhã abraça meu corpo

Carinho gostoso

O dia nasceu, sigo sem ti.

 

 

Jacinta Santos

09/12/12

domingo, 9 de dezembro de 2012

Deserto em mim

foto fe minha autoria (amo esse lugar, Orla Tawmanan)
 

 

 

Quilômetros de ausênsia em mim

As tempestades são de tormentos

Procuro por mim

Um anjo soprou bem baixinho

Que antes de marcar um encontro contigo

Marquei um encontro comigo

Preciso desse encotro

Ou será reencontro?

O deserto em mim precisa da flores do jardim

Jardim que plantei em mim

Antes de me perder no tempo

Antes de ser um Ser em movimento

No céu azul sem nuvens do meu Ser

Voa a águia tão veloz

Num movimento preciso

Se ja vejo uma águia no meu céu?

Estarei Eu perto de Mim

?

 
 
Jacinta Santos
09/12/12
Orla Taumanan
20:19

sábado, 8 de dezembro de 2012

A poesia do pescador




Foto retirada: porele.wordpress.com
 

A poesia do pescador

É o mar, é rio

É o anzol no fio

É a rede pra balançar nas águas

E a correnteza levar

 

Foto do Rio Branco em Boa Vista/RR(Minha autoria)

 

A poesia do pescador

É a noite para ir pescar

É a lua cheia a iluminar


As águas do rio – mar

É a canoa é remo

Para as águas poder remar

A poesia do pescador

É o silencio

É esperar

É o peixe para pescar.


 

 

Jacinta santos
08/12/12
 

 

 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Nostalgia


Saudade do som da tua risada



Aquela risada gostosa, espontânea



Saudade da tua conversa faceira



De está ao teu lado



Mesmo sem dizer nada



Saudade de estarmos juntos

Na sombra da árvore frondosa



No quintal da casa abandonada



Aonde aconteciam os primeiros encontros



Nos tempos de adolescentes



Saudade de segurar tua mão

De olhar em teus olhos



E sorrir com tamanha emoção



Saudade de sentir teu cheiro



Dos nossos encontros ligeiros



Do medo da descoberta dos pais



Saudade dos encontros nos cais

De você cantando pra mim



Canções de amores possíveis



Saudades de um amor que ficou



Nos tempos dos sonhos possíveis...

 




Jacinta Santos



05/12/12





sábado, 1 de dezembro de 2012

Num lugar chamado Eu


Num lugar chamado eu

Aonde existem tristezas sim,

Que trato com sorrisos sinceros

Afago delicados para que

Os momentos felizes se aconcheguem.

Num lugar chamado eu

Aonde existem certezas sim,

Que se confundem com a multidão de dúvidas

Que povoam minha imensidão

Enchendo-me de indagações.

Num lugar chamado eu

Que tem choros, risos e gritos

Que tem fragmentos vividos,

Sentidos, sofridos, divididos.

Que tem dores, amores, desamores.

Num lugar chamado eu

Que já não sou mais eu,

Que tem mais de um,

Que são tantos em um,

Fragmentos de mim...

 
Poesia inspirada na frase: “E, quando dei por mim já não era mais eu há muito tempo”de minha autoria.
 

Jacinta Santos
01/12/12

 

 

 

 

 

 

 

Eu em ti, em mim...


Eu em ti, em mim...

Dos sonhos que Sonhei...

 

Das bocas que beijei...

Dos desejos que realizei...

Foto retirada: http://utinuti.wordpress.com/2011/06/13/14-de-fevereiro-edicao-brasileira-de-12-de-junho/
 

 

De tudo que busquei...

Foi em você que encontrei...

O meu Eu que tanto procurei...

 

Jacinta Santos


01/12/12

 

 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Reflexos vividos...

Passos lentos
Vento ao rosto
Mar ao horizonte
Pés descalços
Olhar distante
Perdido no quadro azul do céu sem nuves
Vai pintando-o com cores da vida
Reflexos vividos...
As tintas vão se misturando
Formando emoções de todas as cores
O mar revolto molha os pés
Desperta para a realidade
Outra olhada para o céu
Os reflexos da vida sumiram

Aqui e ali uma nuvem com tonalidades cinza
Começa um novo desenho no céu.

Jacinta Santos
30/11/12

Encontros

Nas sutilezas dos gestos, promessas feitas.

No encontro de olhar, entrega de almas.

Bocas se tocam, entrega total.

Hora do adeus, coração se retrai.

Amantes casuais. 




Jacinta Santos
30/11/12

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Abstinência


 

Abstinência do teu beijo

Pensamentos dispersos

Desatento, aqui e ali

Tomo gosto na boca

Ela se enche d’água

Vontade danada

Língua que desliza nos lábios

Pensamentos que voltam no tempo

Lembranças de tua boca

Boca que acaricia a minha

Outra vez tomo gosto na boca

Vontade ferrenha

E, recomeço tudo de novo

Boca seca

Pensamentos dispersos

Desatento, aqui e ali

Tomo gosto na boca

Ela se enche d’água

Vontade danada...

Abstinência do teu beijo




Jacinta Santos
28/11/12

 

 

 

Desejo


Sou tão tua
Nua... sem frescuras
Sou tão tua...
Ser tua.
Me sentir tua...
Me reafirmo na entrega.
Me sentir tua...
Querer ser tua...
Nua... sem frescuras.
Quero,
Preciso me sentir tua...
Ser.
Ter.
Querer.
Entregar.
Sentir.
Entre outros verbos,
Reafirmo...
Sou tão tua.
Nua... sem frescuras
 
 
Jacinta santos
28/11/12

terça-feira, 27 de novembro de 2012

De volta (desiluzão)

 

 

 

 

 

Aqui estou
Voltei mais forte
Sorriso nos lábios
Coração aprendeu uma nova lição
E, eu tentando juntar os pedaços com as mãos
.

 

Jacinta Santos
27/11/12

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Um quê de domínio e dominada...


Quando sem a menor cerimonia enfiou a mão por baixo de minha blusa

E apertou meus seios olhando-me nos olhos e deixando escapar suspiros de desejos,

Senti-me dominada, sem forças para resistir...

Mas, aquele teu olhar de desejo e os suspiros profundos me fizeram perceber que poderia fazer o que eu quisesse contigo.

E fiz...

Arranquei tua mão atrevida de dentro de minha blusa,

Empurrei teu peito com toda força que tinha e derrubei-te em cima do velho banco

E sem cerimônia montei em teu corpo e cavalguei-te livre e leve como uma pluma.


Um quê de domínio e dominada...

 
Jacinta Santos
26/10/12

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Luxuria


Luxuria  
Foto retirada do site: abril.com.br
 
 
Dar seu último suspiro de paixão.
Depois de uma entrega voraz.
Traz na carne as marcas
De mãos que a apertaram.
Nos lábios um leve inchaço.
Tem o olhar de satisfação
E o corpo saciado.

 

Jacinta Santos
13/08/12

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Momentos de Amor



 



A sede que sinto
só teus beijos saceiam.
A ancia que invade meu peito
E me faz querer te como nunca.
Só passa quando você passa por mim.
Você passa com teus toques ousados
Brinca com tua língua em minha pele.
Desperta sensações adormecidas
elizreginablog.blogspot.com
Aguça minha líbido.
Você passa com um querer ficar.
Passa devagar, sem pressa de chegar

E quando chega lá... La estou.
Fui junto com você no embalo do amor...
Você passa, passa sim...
Você sempre passa por mim.
Aguça minha líbido
Saceia minha sede
Mata minha vontade de você
Ah! Você passa por mim...
 
 
 
Jacinta Santos
13/09/12

domingo, 2 de setembro de 2012

O Céu, o Sol e Eu

 

Ouço o barulho que vento faz ao arrastar as folhas secas

À distância um pássaro canta um melodia triste

É inicio de uma tarde quente de verão

O Sol ensiste em esquentar um pouco mais

Olho céu e o azul chega a ofuscar meu olhar

Uma tímida nuvem branca se apresenta distante

Um contraste com o azul anil do céu

Uma proximidade com minha realidade

Ela está tão longe e distante quanto você

Os minutos vão se arrastando...

A nuvem vai se dissipando

E aos poucos é só o Céu, o Sol e Eu.



Jacinta Santos
02/09/12