Poetizar

Poetizar
Às vezes faço versos, às vezes me faço versos!

domingo, 30 de outubro de 2011

E foi assim...

te conheci, o teu olhar me conquistou
ouvir tua voz foi um convite
para te ouvi sussurrar meu nome.
os teu sussurros e os meus
transformaram-se em respirações
ofegantes...e foi assim...

Jacinta Santos

Pés descalços

Descendo a ladeira com pressa
Foto retirada do www.dicas 10.com
lá vão eles com os pés descalços
os pequeninos são andarilhos.
Aonde vão com tanta pressa?
Vão buscar alimento pros sonhos.
Vão pescar alimentos pro estômago.
Onde alimentam os seus sonhos?
alimentam nos livros da escola.
Onde pescam alimentos pro estômago?
No riacho que passa no pé do morro.
E se o riacho secar esse ano?
Vão pegar farinha na feira.

Descendo a ladeira com pressa
lá vão eles com os pés descalços,
os pequeninos são andarilhos.
Aonde vão com tanta pressa?
Vão brincar com amigos no riacho,
quando os deveres da escola fizerem.
À tarde quando o sol se for
vão ligeiro comprar querosene,
pro fogo da lamparina não se apagar.

Pés descalços que moram no morro
que descem e sobem de novo.
Aonde vão com tanta pressa?
Vão buscar novos horizontes
para  mudar o destino cruel
que os fazem ser  sofridos de corpos
mas, que não apaga a vontade atravessar os montes
e conquistar  um lugar melhor nesse imenso universo.
Sair de uma vida que mais parece um castigo perverso.
Os pequenos são andarilhos
 que sonham com um mundo possível
e que um dia vão poder calçar os pés calejados
com sapatos comprados com gotas de esperança.
Porque os pequeninos que descem o morro
com os pés descalços,
 são filhos criados com amor e carinho.
São portanto, crianças felizes  e trazem um sorriso no rosto
porque se falta o chinelo, não falta o aconchego do amor.
E se o amor nos faz sonhadores,
faz dos Pequeninos do morro realizadores de


Jacinta Santos
11/10/2011

Eu, o silêncio e você madrugada

Chega silenciosa, majestosa, fogosa.
Dona de um brilho próprio ou será escuridão sombrosa?
Traz com ela os meus sonhos, dilacera os meus redemoinhos.

Chega calada, envolve-me com teu silêncio
não me promete nada, apenas deixa-me sonhar.
Alimenta meus devaneios,
me deixa sentir tua brisa que  embriaga,
me arrebata, me leva ao máximos do meu eu interior.
Eu, o silêncio e você madrugada...

Vez ou outra ouço o canto da coruja
Assim, como eu, companheira tua, madrugada.
Vejo então chegar ao fim a minha inquietude,
a madrugada vai se distanciando,
finda por horas o meu pesar ,
recolho meus redemoinhos.

Preparo-me para o dia que vem surgindo.
Encontro-me contigo logo mais ao findar este dia
e a noite então reinar.
Trazendo com ela a tua escuridão, madrugada.
Marquemos então, nosso próximo encontro.
Eu, o silêncio e você madrugada...
para juntos dilacerarmos as minhas

Jacinta Santos
10/10/2011

domingo, 9 de outubro de 2011

Não que eu quisesse chorar

As lágrimas que rolaram em minha face
 rolaram sem o meu consentimento,
quando você de mim se afastou,
não que eu quisesse chorar.
Elas que insistiram em rolar,
inundaram meus olhos e rolaram
deslizaram por minha face,
caíram no universo e gritaram de dor.
O eco daquele grito atingiu em cheio meu peito.
Então pensei “chora peito meu a perca do teu amor”.
Não que eu quisesse chorar,
foram as lágrimas que insistiram em rolar.


07/10/2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Para quebrar as regras do destino só se for para viver um amor

Quem disse que temos que segui as regras,
essas que o destino rege?
Se temos livre arbítrio podemos mudar o destino,
se somos poetas de coração, somos então andarilhos
percorrendo os caminhos da emoção,
não nos prendemos ao que não interessa
somos livres, somos poetas.
Falamos de sensações.
estamos aqui e ali,
vamos  onde o nosso coração pedir.
Não nos prendemos ao supérfluo.
Mas, nos agarramos aos sonhos
que alimentam a alma.
Se nos prendemos é somente
ao sentimento sublinhe que rege os corações
dos que fazem ou não fazem rimas,
que acalenta corações sofridos
e derrete um coração  gelado,
sentimento poderoso, um “tal” chamado amor.
Por esse sentimento vale mudar qualquer destino
 e fazer valer o nosso livre arbítrio
na escolha de ser feliz com o nosso verdadeiro amor.
Jacinta Santos
03/10/2011

Um raio de Luz chamado Ray Nascimento



Um ser que o Criador (Deus) conduz
e que na imensidão de sua misericórdia
colocou-a entre nós.
Peço então ao Criador permissão
para em formas de versos
deixar aqui nesse plano
a minha admiração por você,
que resplandece luz
nos corações que te conhece.
Peço também ao universo
inspiração para os meus versos.
Que o rei sol ilumine as palavras
que a ti dedico agora.
Que teu o brilho seja sempre intenso
como o brilho do luar.
Que a tua felicidade seja guiada
por Deus nosso senhor.
Que a força que te ilumine
seja sempre a do amor.
Que o dom que Deus a te concedeu
Se renove a cada amanhecer;
Que o teu coração traga sempre a certeza
Que os anjos são companheiros
dos que a Deus entregam sua dor.
E que na imensidão do criador
Você foi escolhida para semear o amor.

Para minha amiga Ray Nascimento (poetisa desse recanto e que a todos encanta), que com sua amizade ajudou a transformar a minha vida, que é um ser humano maravilhoso e uma mulher guerreira, abençoada por Deus e amada por quem a conhece. Que é sim uma “coca-cola toda” e que eu aprendi a amar.

Jacinta Santos 03/10/2011