Poetizar

Poetizar
Às vezes faço versos, às vezes me faço versos!

sábado, 23 de março de 2019

Meu Poema

Versos suavizados em tua voz
Falavam de amor, de nós
Recitados com tua boca e teus olhos
Declaração de amor

Relação adoçada com minha surpresa

Banho de água doce em teu peito

Meu jeito de dizer sim, te amo!
Eternizamos nosso momento
E de todos os versos que falam de amor
É você o meu poema preferido
De todas as declarações
Amo você é a que predomina em meu coração
Em meio a nossa discussão
Olhares sorriam das ações
Bocas não se entendiam
deixamos por conta dos corações
Amo você, meu poema
Levei uma vida para perceber
Que passei todos esses anos
Em busca daquela declaração
Sou eu a tua menina poesia
Somos os versos recitados
Por nosso olhar encantado
Com aquela briga de amor
Fomos afastados pela brisa da vida
Mas estamos ligados para sempre
Pela a essência primeira da criação
Eternamente seremos um só coração
Escritos nas rimas de amor
Que escrevi para você
Numa madrugada de dor
Distante de ti, meu amor
Arde meu Ser pela falta
Da parte de minha essência
Que levastes contigo
Anseio por tua volta
Preciso outra vez me sentir completa


Para o meu primeiro amor, aquele que será eterno, porque um dia nos uniremos numa só Luz, uma só batida de Coração. 
Jacinta Santos
24/03/2019

sexta-feira, 15 de março de 2019

Falando de amor, em amor, para você, amor.


E quando penso que deixei de ser romântica


As palavras vêm fazer festa em meu Ser


Esse Ser que tenta ser neutro, sem sentimentos

Falam do sorriso solto quando da lembrança do beijo sem compromisso, porém desejado

E quando digo que não sou poeta vem você e se faz todos os meus versos, reversos

 As rimas do soneto de amor que meu coração recitou 

São todas declarações ao teu riso doce que ao meu olhar encantou 

E quando digo que não sou poeta vem você e se faz todos os meus versos, reversos

Pensei mesmo que deixei de ser romântica, que nem me dei conta que já te transformei no meu mais lindo poema com versos e rimas declarando amor...



Jacinta Santos
24/02/19

Encontro quebrado





O balançar das cortinas anuncia a chegada do vento

Entra sorrateiro, acaricia a face triste, não trouxe você
As luzes das velas bailam com a valsa suave do vento
Porta abeta para te receber, lágrimas brilham nos olhos

Silêncio
A mesa posta para dois, taças cortam o ar
Coração decidido a te esquecer
O grito que a garganta quer soltar fica preso na dor
O vinho gelado faz companhia ao amor
Solidão
A canção romântica solta no ar torna-se uma afronta
Cadê você que não veio ao encontro marcado?
Marcas de um desamor, braços ao redor de si
Abraço apertado ao um corpo frio

Seguir
O ritmo é a vida quem dita
As lágrimas afastadas com as costas das mãos
Decisão tomada, amor engavetado
Jogado ao canto empoeirado
Anos que seguem...lembranças de um encontro quebrado
 Jacinta Santos
15/03/19