Poetizar

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Às vezes faço versos, às vezes me faço versos!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Dois cálices, o vinho derramado


A luz que iluminava a sacada vinha do luar.

No rádio tocava uma canção antiga que falava de amor

 Em uma mesa posta para dois

As velas queimaram

Deixando um cheiro de fumaça no ar.

Dois cálices virados e o vinho derramado sobre atoalha da mesa

Denunciavam um momento de desespero.

Um volto vagava pela sacada

Deixando os passos sentissem todo peso da dor.

Da desilusão...

A canção que tocava falava lhe direto ao coração.

Mas, não acalentava a dor do abandono.

Vez ou outra uma lágrima descia pela face.

Chegava a ser um senário surreal.

Tirado de dentro da imaginação de quem observava.

O vulto às vezes sumia.

De repente aparecia com a aparência mais abatida.

Tinha a noite como testemunha da sua dor.







Jacinta Santos

25/01/2012






asneurasdaeli.blogspot.com



Sou da poesia os versos

Sou da poesia os versos.

violetasensolaradas.blogspot.com
Do amor sou sofredor.

De tanta beleza da flor

Só experimentei o espinho pontiagudo,

Que escavacou meu coração.

 Na linha do tempo que rege os corações

Sou teimosia sem igual,

Ainda vou ser versos de amor

Para o meu cavalheiro encantador.

Conhecedora dos espinhos que sou,

Colherei imensas quantidades de flores

Sem deixar que os espinhos me toquem

E, nem tão pouco te machuquem.

Tenho como companheira a esperança

Se hoje sou do amor o sofredor,

Ainda serei versos de amor.



Jacinta santos

29/02/2012




Anjo

Onde está você meu anjo?

Te procurei pelas montanhas...

Visitei a areia do mar...

Conversei com as ondas...

Subi na copa das árvores, tentei te visitar...

vceoquevcvive.blogspot.com
Olhei para o céu e avistei teu semblante a me observar

Com um sorriso que iluminou o meu ser.

Você estava lá, onde sempre esteve...

No céu a me iluminar e aqui no meu coração a me amparar.

Meu gigante amigo.

Meu gigante protetor.

Meu anjo, meu amor celestial (Olavo).





Jacinta Santos

27/02/2012