A luz que iluminava a sacada vinha do luar.
No rádio tocava uma canção antiga que falava de amor
Em uma mesa posta para dois
As velas queimaram
Deixando um cheiro de fumaça no ar.
Dois cálices virados e o vinho derramado sobre atoalha da mesa
Denunciavam um momento de desespero.
Um volto vagava pela sacada
Deixando os passos sentissem todo peso da dor.
Da desilusão...
A canção que tocava falava lhe direto ao coração.
Mas, não acalentava a dor do abandono.
Vez ou outra uma lágrima descia pela face.
Chegava a ser um senário surreal.
Tirado de dentro da imaginação de quem observava.
O vulto às vezes sumia.
De repente aparecia com a aparência mais abatida.
Tinha a noite como testemunha da sua dor.
Jacinta Santos
25/01/2012
asneurasdaeli.blogspot.com |
Forte e profundo tal qual a dor da solidão...
ResponderExcluirParabéns linda!!!
Olá.
ResponderExcluirNossa... muito bom!!!
Um texto tenso, intenso e profundo.
Gostei!!!
Meus parabéns e uma boa noite.
;D