Consegui voltar ... kkkk
Essência-Característica de um Ser Pensador
Extravasando emoções
Poetizar
sexta-feira, 23 de junho de 2023
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
Meu Porto
Naveguei
em águas calmas, sentimentos ao vento...
Uma
viagem-reflexão por águas vividas na minha jornada-vida...
Meu
turbilhão de sentimentos deslizou nas águas do meu rio, foi encontrar meu
mar... meu lar...
Em
meio ao barco de vela, sentimentos alvoroçados, firmo meus pés e a viagem
segue...
O
vento açoita minha face, liberdade, liberdade...
Braços
abertos para um abraço existencial
Desliza
meu barco valente, vai cortando as águas da minha imensidão...
Uma
virada nas velas e lá vou de encontro a um turbilhão de emoções.
Navego
em águas turvas que causam a minha solidão,
Meus
olhos não resistem ao encontro e se lavam nas águas turvas dessa emoção.
Meu
barco é valente e desliza para outras águas, deixa a solidão para trás,
Mas
caímos nas águas doloridas da saudade. Aí que maldade!
A
saudade é tanta que apeta aqui do lado esquerdo, é muita dor.
Saudades
de quem foi morar no céu, no exterior, no estado vizinho, na cidade vizinha,
Na
rua de cima, na rua de baixo, no outro bairro...
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!
Saudade dói. Grita meu coração.
Melancolia
me faz companhia enquanto meu barco desliza nas águas doloridas
Das
saudades que trago em mim.
Viro
vela! Amarro vela! Solto vela! Barco me leva logo para meu mar, meu porto, meu
lar...
As
corredeiras do meu rio me jogam nos braços da desilusão.
Atrevida
me tira para dançar, rodopios aos sons das águas correntes.
Desilusão
não quer me soltar, valsando, valsando, valsando...
Inconstante
sem medidas. Beija minha face, abraça apertado, esbofeteia minha face,
Escarra
em minha cara... que atrevida...
Dá
gargalhadas do meu sonhar... do meu acreditar...
Pisoteia
meu coração valsando em seu mais nobre salão.
Na
triste certeza da desilusão observo meu barco a balançar,
Velas
soltas e descontroladas, preciso meu remo alcançar e aprumar...
Meu
barco é valente e me joga em outras águas...
Meu
rio desagua em meu mar...
Estou
nas doces ondas da esperança,
Que
me convida a sonhar, de novo acreditar...
Encontro
meu porto, meu lar...
Terra
firme, pés no chão e coração em todos os lugares.
Abraço
meu ser existencial, sou conhecimento universal, sorrio e sigo...
Jacinta Santos - 08/12/2020
Jacinta Santos (Arquivo pessoal) |
domingo, 29 de novembro de 2020
Tons, cores e amores
Por onde anda você?
E teu olhar, quem ganha teu olhar?
Que tons te completam?
Quais são as tuas cores?
Por onde anda tuas carícias e arrepios?
Quem ganha teus sorrisos?
Desde os mais tímidos aos mais escancarados
Sorrisos roubados...
Quem ouve as tuas gargalhadas?
Ah! Daria tudo para ser quem bebe teus beijos,
Quem ouve teus gemidos...
Isso desperta meu desejo...
Quero teu gozo explodindo no meu,
Teu tom no meu e sermos a mesma cor,
Mistura de amores...
Quero ser teus sabores...
Diz-me quais são eles, um a um...
Vem abraçar minha saudade que chora por ti
Vem colorir meu riso.
Traz de volta teus beijos.
Volta para os braços meus.
Tira essa saudade de mim...
Jacinta Santos
29/11/20
Segredos
Desvenda-me os segredos Descobre um a um... Tira meu sossego Começa pela manhã... Diz-me bom dia de te amo! Leva-me um bom café na cama. Manda-me um beijo por uma Rosa. Descobre se sou dengosa... Chega na madrugada Diz que veio conduzido pela saudade Descobre se te recebo Com o sono interrompido por tua chegada Toca-me de leve na nunca Desliza tua mão em minha costa Descobre se de mim consegue um arrepio... Faz-me amor de leve, pode até ser com sofreguidão. Descobre se meus suspiros são na mesma proporção Do teu leve fazer amor e do teu sofreguidão...
Jacinta Santos 10/06/13quarta-feira, 25 de novembro de 2020
domingo, 22 de novembro de 2020
Senzala Moderna
Na Senzala moderna
A preta luta para se firmar.
O seu black
power não é aceito.
Tem um currículo invejável, mas,
“Moça de cor” não é bem-vinda!
Na senzala moderna
A preta é discriminada.
Sem mudança não temos nada.
Vamos acabar com o racismo?
Ou você quer
ser racista a sua moda?
Na senzala moderna
A “mãe preta” é mais forte pra dor,
Então, chibata nela doutor.
Deixa ela na fila, ela suporta a dor.
Atende a fragilidade, se a preta morrer,
Quem se importa doutor?
Na senzala moderna
A preta não pode ser professora,
Tem que ser a doméstica
Que serve os brancos endinheirados,
Esquecem que ela é a funcionária
E merece direitos iguais.
Na senzala moderna
Não podemos negar, o preconceito existe.
Calar é a máxima do racismo.
É ser negligente com um povo
Não podemos
admitir que na senzala moderna
A preta seja negada, deixada de lado por causa da
cor da pele.
Ela precisa se impor, se firmar e ser aceita, não
podemos calar.
Mulheres pretas engajadas por uma libertar
verdadeira,
Porque o que nos diferencia de outras mulheres são as
oportunidades negadas.
Sou mulher! Sou preta! Sou de luta e resistência!
E quem é você nesta grande senzala moderna?
Jacinta Santos
20/11/2020
Jacinta Santos (Arquivo pessoal) |
sábado, 21 de novembro de 2020
Sarau da Lona Poética
Tem Sarau da Lona Poética nesta sexta (20/11/2020) e a poeta Jacinta Santos será uma das participações especiais, juntamente com o poeta Francisco Alves, o mestre de capoeira Ongira, do grupo Capoeira Angola Guerreiro de Palmares/RR, e o artista visual Rafael Pinto. A transmissão começará às 19h30, aqui mesmo em nossa fanpage. Teremos microfone aberto para quem quiser cantar e declamar. Espalha a boa nova por aí!
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